# 060
A rigor, não é poesia. Mas de tão lírica, decidi que ofereceria como poema do dia:
"Bem lá dentro, no chão da barriga existe um poço que a ciência ainda não descobriu, e a esse poço acorre todo o sangue que foge da cabeça, do coração, dos joelhos, e lá, no fundo do poço, o sangue se torna um oceano, e ruge como o oceano."
trecho de Pantera no porão, de Amós Oz, com tradução de Milton Lando e Isa Mara Lando (Companhia das Letras, 1999)
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