Poema de hoje # 067
Rafael Zacca alimenta-se da rica tabelinha entre a História e a Filosofia. É, antes de tudo, poeta:
Remora, Rafael Zacca (Blog Canções de Amor e Guerra)
Retorno, e a morada
é gruta ancestral.
Tudo é começo,
matéria-ruína dos primeiros
versos. Porrete em cabeça
de tigre. Dente de marfim
arando a terra. Pele de bicho
sobre a fala.
(Reverso. Tudo será
o meu último salto.
O dia do degelo, o
lampejo azul da Terra.)
Retorno, e não há casa.
Sou todo morada.
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